Batalha do Avaí

Pedro Américo, 1874 - 1877

Uma das maiores pinturas, medindo 62 m²



A Batalha do Avaí foi uma batalha que ocorreu no conjunto de operações militares de 1868, conhecida como dezembrada, ocorrida durante a Guerra do Paraguai. Esta guerra foi o maior conflito sul-americano, em que o Brasil, o Uruguai (então colônia brasileira) e a Argentina se uniram, formando a tríplice aliança, contra o Paraguai. Como o nacionalismo do Paraguai, no período potência sul-americana, atrapalhava os interesses ingleses pós Revolução Industrial, a Inglaterra apoiou a tríplice aliança na guerra contra o Paraguai. A guerra trouxe grandes prejuízos para a economia brasileira e arruinou a economia paraguaia, que passou de grande potência econômica em ascenção para o país hoje conhecido apenas pela pobreza, a economia fraca e o contrabando.

"GRITO DO IPIRANGA"
Pedro Américo, 1888.
Óleo sobre tela, 7,60 m x 4,15 m.
Museu Paulista, Universidade de São Paulo






O quadro retrata o suposto momento em que D.Pedro I tornou o Brasil um país independente, no dia 7 de setembro de 1822. Na realidade, este momento nunca existiu, se não na imagem pintada por Américo na Itália, 66 anos após a Independência.
A independência de um país, normalmente conquistada, foi, no caso do Brasil, apenas um acordo, em que fora estipulado que no dia seguinte o Brasil estaria independente, sem na realidade ter ocorrido qualquer grande mudança.
Ainda dependente da Europa, a Independência apenas ocorreu por uma pressão exercida pela burguesia da época, descontente com a postura do Estado em intervir na Economia e não pela real vontade de uma independência entre metrópole e colônia.

"TIRADENTES ESQUARTEJADO"

Pedro Américo, 1893.

Óleo sobre tela, 270 cm x 165 cm.

Museu Mariano Procópio, Juiz de Fora, Minas Gerais.

O quadro "Tiradentes Esquartejado" retrata um dos inconfidentes mineiros (Tiradentes) que, punido por conspiração foi morto, esquartejado e teve as partes de seu corpo presas em postes para que servissem de aviso às pessoas que elucubrassem contra o governo.

Apesar de ainda hoje se pensar que Tiradentes foi um dos líderes e que os ideais da Inconfidência Mineira buscavam melhorias para a população, na realidade foi um movimento elitista, em que apenas Tiradentes era de origem humilde e, por conta disso, foi o único a ser punido com a pena de morte.

Os ideias dos inconfidentes tinham por objetivo apenas diminuir os impostos cobrados em cima das classes média e alta, não havendo nenhum objetivo real de beneficiar as classes menos favorecidas.